quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Redenção de todos os tempos


Antiga cidade de Redenção da Serra
Este blog está sendo criado para  divulgação da cidade de Redenção da Serra- SP, uma pequena cidade, cheia de graça e encanto, de clima maravilhoso e povo hospitaleiro.


A cultura de Redenção da Serra é muito rica e variada, embora a cidade tenha sofrido uma ruptura com a criação da nova cidade, quando houve um intervalo nas manifestações populares, das festas e dos grupos folclóricos.
A maior parte das pessoas estava mais preocupada em se recolocar na cidade nova e pouco tempo sobrava para as festas populares e religiosas, ocasiões oportunas para a preservação da cultura de um povo. É diferente, por exemplo, de cidades como São Luiz do Paraitinga, onde as inúmeras festas, algumas seculares, mantem o clima e favorecem a transmissão do acervo cultural de geração para geração.
Mas é possível destacar alguns aspectos importantes da cultura redencense, muitos dos quais foram sendo resgatados com tempo, graças ao esforço de algumas pessoas.
Folclore
As festas populares, como já foi dito, são o cenário ideal para as mais puras manifestações folclóricas de um povo. Além do aspecto da religiosidade e da fé popular, que levam as pessoas a buscar uma ligação com o que é divino, as festas também surgiram como momentos de confraternização da comunidade e como forma de agradecimento.

Moçambique, manifestação cultural preservada em Redenção da Serra
A cidade tem um grupo de moçambique – formado por elementos de vários bairros – que foi resgatado e continua vivo, em parte graças ao esforço do casal Francisco e Terezinha Tilger, responsáveis pelo grupo.
Da mesma forma, a música sertaneja de raiz ou autenticamente caipira, é mantida graças a pessoas como Pedrinho Sertanejo e Zé da Viola, que também se dedicam à Folia de Reis, tradição natalina, que já teve mestres e cantadores como “seo” Ezaur, Pedro Aquino e “seo” Ismael, todos da mesma família de foliões.

Artesanato
Redenção sempre teve bons artesãos: bons fazedores de balaios e outros apetrechos de bambu, santeiros e figureiros famosos pelas suas peças de presépios, fazedores de esteiras de taboa e outros artífices que bem sabiam utilizar as mãos para produzir peças de grande beleza.
De alguns anos para cá o município está retomando esse segmento, graças a iniciativas de pessoas de boa visão e habilidade para desenvolver produtos de valor agregado e com boas perspectivas de mercado.
É o caso, por exemplo, da artesã Gisele, que descobriu a palha de milho como matéria prima de bonecas, petecas e flores decorativas. Outras artess usam a palha para a confeccionar bolsas e outras peças muito originais, que tem agradado os clientes.
(Texto: João Carlos de Faria)

Grupo "Redenção de todos os tempos" 

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